Ei pessoal, tudo bem com vocês?
Esse post é pra ajudar você a montar sua viagem para El Calafate, a região dos glaciais no sul da Argentina. Sabe aquele lugar dos sonhos de todo viajante, com paisagens únicas e muito diferentes de tudo o que a gente tem aqui pelo Brasil? É esse aqui!
Antes de tudo, preciso falar um pouco sobre o que você vai encontrar viajando para El Calafate e saber se esse destino combina com seu estilo de viagem.
El Calafate é um destino frio, não importa a época do ano.
É um local pra que gosta de aventuras e de desbravar novas paisagens.
Se você ama gelo, neve e caminhadas, também é o destino certo.
Não é um destino barato, se comparado com outras localidades aqui da América Latina.
Também não é aquele destino que você faz tudo caminhando, por conta própria.
Atrações Principais:
1 – Glaciar Perito Moreno – visitar as passarelas em frente ao glaciar para vistas espetaculares e fazer um trekking sobre o gelo para uma experiência única.
2 – Parque Nacional Los Glaciares – passeio de barco para explorar os glaciares Upsala e Spegazzini.
3 – El Chaltén – Um bate-e-volta sensacional por essa cidade próxima, ideal para caminhadas (trekking) e apreciar a vista da montanha Fitz Roy. Também tem navegação e trilhas para cacoheiras.
Outras Atrações:
4 – Glaciarium (Museu do Gelo) – um museu para você aprender sobre a história e formação dos glaciares na região.
5 – Reserva Laguna Nimez: para observar a vida selvagem local, incluindo flamingos e outras aves, em uma área de pântanos protegida.
6 – Estâncias (fazendas) – visitar estâncias como a 25 de Mayo para conhecer a cultura local e a vida rural na Patagônia.
7 – Avenida Libertador – Centrinho turístico da cidade, com suas lojas, restaurantes e a igreja Santa Teresita del Niño Jesus. Um encanto!
8 – Passeio Balcones – uma oportunidade para desfrutar de vistas panorâmicas da cidade e da paisagem patagônica.
9 – Punta Walichu – visita ao sítio arqueológico com pinturas rupestres.
DICA 1 – COMO PLANEJAR AS ATRAÇÕES DA VIAGEM
Tenha em mente que você vai precisar contratar empresas de turismo para fazer seu roteiro, mesmo que você pretenda alugar um carro, o que eu não aconselho porque você não vai conseguir otimizar seu tempo, nem ter acesso a algumas atrações, se você decidir fazer tudo por conta própria.
Eu sei que você vai dizer nos comentários: “Mas Ellen, os passeios são caros!”
Realmente, não são tours baratos, mas vai por mim, você não vai conseguir fazer toda a logística desses tours por conta própria e vai perder tempo e deixar de ver muita coisa.
Então a primeira dica é para você procurar uma empresa séria e que te ofereça pacotes com a melhor experiência local. Conseguindo fechar com antecedência, você ainda pode conseguir melhores condições de preços e pagamentos.
Eu fiz meus passeios e recomendo o pessoal da Cia Trip.
Eles são a maior empresa de turismo da Patagônia, que oferece todos os tours que vou apresentar aqui e o melhor de tudo: é brasileira. Então, nada de pagar em outra moeda e ter IOF, taxa de banco, cotação péssima na conversão da fatura.
Com eles você combina tudo em português, pelo whatsapp, paga em pix ou no seu cartão de crédito, direito em Real, sem conversão, e pode dividir o pagamento dos pacotes, benefício que só uma empresa brasileira oferece, porque em outros países não existe essa coisa de compra parcelada no cartão.
Enfim, só vantagens!
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DICA 2 – QUANTOS DIAS FICAR?
Reserve 5 dias inteiros para conhecer as principais atrações do local, considerando seu dia de chegada, já que a maioria dos voos pra El Calafate são feitos durante a madrugada e, por isso, você chega bem cedinho. Caso seu voo chegue no meio do dia e retorne cedo para sua cidade, não considere esses dias para o total da sua viagem.
DICA 3 – QUANDO IR?
Quando a gente fala em lugar com geleiras e extremo sul do continente, logo se pensa em viajar no inverno. Mas esse é um grande engano. A temporada de El Calafate é no verão. Isso porque durante o inverno, por conta das condições do clima, principalmente pelas nevascas, muitos dos principais passeios não funcionam, como o minitrekking na geleira, que é o suprassumo dessa viagem. Então, os meses principais para se fazer essa viagem são novembro e dezembro.
Mas, se você assim como eu não gosta da muvuca da alta temporada, pode escolhe os meses de janeiro até março. Nesse período, ainda vai encontrar tudo funcionando, menos locado e com preços mais convidativos!
DICA 4 – COMO IR
CHEGAR LÁ
Quem sai do Brasil, não tem jeito, a chegada é de avião mesmo, a não ser que você seja extremamente aventureiro. Em dezembro, até tem voos diretos da Latam, mas geralmente, são bem caros.
Então, se quiser economizar nesse quesito, você vai fazer escala em Buenos Aires e por mais que seja cansativo, indico pegar um voo que faz escala durante a madrugada. Assim você chega cedinho em El Calafate, já aproveita o dia de chegada para fazer algum passeio e, claro, economiza nos dias de hospedagem. Economizar é sempre bom, né?!
Com relação aos preços, eles variam muito de cada região do país. Mas existem algumas promoções. Pra encontrar as melhores opções de passagens e descontos especiais eu sempre uso a SkyScanner. Além de ter todas as opções de voos, também considero a plataforma mais segura para comprar as passagens.
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SAIR DO AEROPORTO
É super simples chegar no seu hotel saindo do aeroporto de El Calafate. A cidade é bem pequena e as hospedagens, em sua maioria, ficam ao redor do centro. Você pode pegar um táxi, que custa cerca de 30 dólares, cada trecho, ou a van compartilhada da empresa VES, cuja passagem você compra direto no setor de desembarque e custa 12 dólares (ida e volta). Ela te deixa na porta do seu hotel. Eu indico essa opção: econômica e confortável.
DICA 5 – O QUE LEVAR
NA MALA
El Calafate fica bem no sul do continente, portanto o clima é frio, mesmo no verão. As temperaturas nessa época variam de 7 a 20 graus. E lembre-se: você vai andar pelo gelo, navegar pelas geleiras, então, roupa de frio, corta vento e impermeáveis são fundamentais. Um gorro e protetor solar pra proteger dos efeitos solares na geleira, também têm que estar na mala. E não economize nos acessórios de inverno: luva, cachecol… tênis e bota impermeáveis para as caminhadas.
Mulherada, segura a vontade de levar aquele sapato de salto agulha. Você não vai precisar!
DINHEIRO
A argentina ainda passa por uma crise econômica e, mesmo com algum recúo nos últimos anos, a inflação permanece alta e o câmbio do Peso Argentino está muito flutuante. Por isso, a melhor forma de pagar passeios, restaurantes e até mesmo lembrancinhas é o dólar, caso você prefira levar em espécie.
Mas o meu conselho é você utilizar uma CONTA GLOBAL. Se você nunca ouviu falar ou ainda tem receio de usar, essa é a hora de mudar de ideia e fazer logo sua conta global pra economizar e ter muito mais segurança nas suas viagens.
Eu confesso que eu fui uma das pessoas que demorou muito pra trocar a forma de pagar as viagens no exterior. E ainda era aquela que trocava dinheiro nas casas de câmbio e levava tudo em espécie, mas de uns dois anos pra cá mudei drasticamente minha forma de pensar sobre isso e digo: não há forma melhor que ter aquele cartão de conta global e pagar tudinho em débito.
Eu uso a WISE. É a maior empresa de conta global do mundo, super confiável e com taxas excelentes. Você economiza muito com relação ao uso do cartão de crédito normal, é aceita em TODOS OS LUGARES, dos mais turísticos aos locais, e super fácil de usar!
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Para as pequenas coisas, como presentes, mercado, ou outras coisas, você pode usar seu cartão da conta global e sacar dinheiro na moeda local. Tem vários terminais onde você saca de graça, sem taxas! Então, não precisa mesmo trocar nadinha de dinheiro aqui no Brasil.
Mas se ainda sim você quiser levar algo em espécie, leve dólares e troque os pesos lá, pois as taxas de conversão são infinitamente melhores que aqui do Brasil.
DICA 6 – ONDE FICAR
O centrinho de El Calafate é bem pequeno e você pode fazer tudo a pé, inclusive procurar restaurantes cafeterias, sorveterias para provar o sorvete de calafate… hummm, delícia!
Por isso, prefira hotéis no centro, para não depender de remis. Os hotéis claro são um pouco mais caros, mas se você quiser ir ao centro jantar todo dia, por exemplo, no final das contas, o valor final vai sair o mesmo.
Você pode pesquisar pelos sites de reserva e ver o tipo de hotel que te agrada e cabe no seu bolso. Um hotel categoria turística, com um bom café da manhã, bem no centrinho, você vai pagar de 90 a 130 dólares a diária.